quarta-feira, 16 de março de 2016

Boa noite, estranho - Jennifer Weiner

Para Kate Klein, que, meio por acaso, se tornou mãe de três filhos, o subúrbio trouxe algumas surpresas desagradáveis. Seu marido, antes carinhoso e apaixonado, agora raramente está em casa. As supermães do playground insistem em esnobá-la. Os dias se passam entre caronas solidárias e intermináveis jogos de montar. À noite, os melhores orgasmos são do tipo faça você mesma. Quando uma das mães do bairro é assassinada, Kate chega à conclusão de que esse mistério é uma das coisas mais interessantes que já aconteceram em Upchurch, Connecticut, nos últimos tempos. Embora o delegado tenha advertido que a investigação criminal é trabalho para profissionais, Kate se lança em uma apuração paralela dos fatos das 8h45 às 11h30 às segundas, quartas e sextas, enquanto as crianças estão na creche. À medida que Kate mergulha mais e mais fundo no passado da vítima, ela descobre os segredos e mentiras por trás das cercas brancas de Upchurch e começa a repensar as escolhas e compromissos de toda mulher moderna ao oscilar entre obrigações e independência, cidades pequenas e metrópoles, ser mãe e não ser.
  Olá pessoal! Tudo bem? Hoje eu vim falar sobre um suspense. Quando eu li a sinopse desse livro eu fiquei muito curiosa para ler, até porque uma mãe fazendo a investigação de um assassinato não bem uma coisa comum, não é mesmo? Kate é uma mulher que vivia em Nova York, e se muda para Upchurch, uma cidade significativamente menor que sua cidade anterior, pacata e cheia de super-mães! Uma delas é Kitty Cavanaugh, uma mãe dedicada, bonita, e que foi assassinada. Kate é quem encontra sua vizinha morta, e de alguma forma não consegue entender porque matariam aquela mulher, e como sua vida não bem como ela sonhava, mãe de três filhos e esposa de um homem ausente, ela vê na morte de Kitty algo com que se sentir útil.
  Ela começa a investigar toda a vida de sua vizinha falecida, desde antes de ser casada, onde morou, estudou, etc... A Kate já é bem ocupada, não é bem por falta do que fazer que ela começa essa investigação e sim porque não se sente a mesma de antes, quer fazer algo que realmente use sua inteligencia. Ela é insistente, procura pessoas, entrevista, dá desculpas para fazer mais e mais perguntas. E ela conta uma mãozinha de sua melhor amiga (Jane), um tanto louca e espontânea. 
"Então, me dei conta de que a possibilidade de eu ter vinte minutos livres toda manhã era tão provável quanto alienígenas aterrissarem no meu gramado." 
  Muita gente disse que conseguiu se conectar com a protagonista, que vê que muitas pessoas são realmente assim: vivem insatisfeitas com o rumo que suas vidas levou. Nesse ponto eu compreendi ela, torci para que ela conseguisse mudar a situação toda. Mas de alguma forma não gostei do jeito que ela pensava dos filhos, não que ela não gostasse deles, porém não me pareceu uma mãe muito afetuosa, e o fato de que ela dizia nunca ter tempo para nada. Dava fast-food para seus filhos no almoço porque não tinha tido tempo, não tinha tempo para nada, em alguns momentos isso até deu um certo bom humor. Mas não achei o livro ruim, apenas não me conectei muito com a Kate, mas todo o suspense, o drama que a própria família dela passa, eu achei bem interessante. 
É isso gente, espero que tenham gostado! Beijooos 

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