quinta-feira, 14 de julho de 2016

Orgulho e preconceito - Jane Austen

 
 Então, eu finalmente li "Orgulho e preconceito"! E preciso fazer uma fazer uma confissão a vocês, espero que não me odeiem por isso, mas admito que minhas expectativas não foram alcançadas. "Mas então você não gostou?!". Negativo, eu gostei MUITO, mas por ser um clássico tão conhecido e amado por tantas pessoas, acho que me deixei levar demais pelas expectativas, talvez daqui um tempo eu venha mudar de opinião. Foi um livro que me trouxe um "clima" agradável, uma tranquilidade, mas que ao mesmo tempo também me fez refletir sobre o próprio tema do livro, o orgulho e o preconceito, principalmente o preconceito, a situação que se passa no livro para quebrar o preconceito, não só mexe com nossa protagonista, mas com certeza mexeu muito comigo, com minhas opiniões, meus pensamentos e até nos momentos que não estava lendo, eu me pegava pensando sobre o assunto. E acho incrível isso, porque realmente consigo perceber que me trouxe ensinamentos e me fez amadurecer também, assim como os personagens.
   Por ter sido na própria época, por uma autora que não estudou sobre aquela época, mas que viveu aquilo, podemos sentir com muito mais força as normas sociais, as regras de decoro seguida com mais rigidez, as características do momento com mais intensidade do que em outro romances de época. Com certeza para quem gosta de romances de época como eu, é uma experiência muito agradável, me acrescentou muito, ampliou meus pensamentos sobre aquele momento histórico em que se passa a trama.
"Quanto a inteligência, Darcy era o mais dotado. A inteligência de Binlgey não era de modo algum deficiente, mas a de Darcy era superior. Era ao mesmo tempo arrogante, reservado e exigente, e os seus modos, embora educados, não eram convidativos."
   Elizabeth é a segunda mais velha de cinco filhas mulheres do sr. e sra. Bennet. Ela é mais inteligente, talvez não tão bonita quanto sua irmã mais velha Jane. Ela é a favorita do pai, um homem um tanto curioso na minha opinião, vive arrependido pelo casamento que não o faz feliz, por conta da sua mulher ser bastante fútil.
   Elizabeth conhece o sr. Darcy quando o sr. Bingley vai morar nas redondezas e começa uma amizade com a família Bennet. A repulsa entre os dois é quase que instantânea, pelo orgulho de Darcy e o preconceito de Elizabeth. O modo como os dois vão quebrando os preconceitos e se conhecendo melhor através de encontros com amigos e etc, é um processo lento mas que vai criando grandes resultados principalmente no coração da srta. Bennet. A imagem de um sr. Darcy turrão, orgulhoso e malvado é quebrada, dando lugar a um sentimento muito lindo.
"Tal mudança em um homem tão orgulhoso provocou não só espanto, mas também gratidão - pois só podia ser atribuída ao amor, ao amor ardente; e como tal a impressão que nela causou era do tipo que se dava para encorajar, pois não era de modo algum desagradável, embora não pudesse ser definida com precisão."
   Durante a trama conhecemos pessoas muito desagradáveis (de verdade!) como o sr. Collins, primo do sr. Bennet. Houve momentos que dava vontade de estapiar esse ser (kkk). Ficamos chocados com as maluquices das irmãs mais novas, princialmente Lydia, tão fútil quanto a mãe, incorrigível!
   Acho que a resenha é mais um desabafo do que uma resenha, já que todos já conhecem a história. E também devo admitir que tive um pouco de dificuldade no ínicio da leitura por conta da linguagem, o livro foi publicado pela primeira vez em 1813.
   O filme foi lançado em 2006 e já vi alguns pedaços mas não consegui ver tudo ainda, mas parece ser ótimo também, vou deixar o trailer aqui para vocês!

      Grande beijo pessoal!
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário